Câncer na bexiga sinais de alerta e fatores de risco

20 de novembro de 2018

Tratando-se do segundo tumor urológico mais frequente, quarto mais comum em homens e o nono em mulheres. Costuma ser diagnosticado de forma precoce, quando ainda é possível ser tratado. Normalmente afeta a idosos, é uma formação maligna que se instala nas células que cobrem as paredes internas da bexiga.

A bexiga é um órgão flexível, de paredes musculares, localizado na pelve.

Sua principal função é armazenar a urina antes de ser expelida do corpo, urina que é produzida pelos rins e transportada até a bexiga pelos ureteres.

Tipos de câncer na bexiga

Carcinoma de células de transição

Corresponde a 90% dos casos de tumores malignos na bexiga. Ele surge inicialmente nas células uroteliais que revestem a mucosa interna do órgão, dos ureteres e da uretra, e pode ali ficar confinado.

Esse mesmo tipo de célula também reveste a parte interna dos rins (chamada pelve renal). Por isso, os carcinomas de células transicionais também podem instalar-se nessas localizações.

O câncer que começa nas células de transição pode se disseminar através do revestimento da bexiga, invadir a parede muscular e disseminar-se até os órgãos próximos ou gânglios linfáticos, transformando-se num câncer invasivo.

Em geral, o tumor de bexiga se localiza na camada mucosa, que permanece em contato direto com a urina. Ele se manifesta mais nos homens do que nas mulheres e mais em brancos do que em negros, depois dos 55 anos.

Os outros 10% ficam para os outros tipos, considerados mais raros que são: carcinomas epidermóides, adenocarcinomas e carcinomas de pequenas células.

Esses tipos mais raros costumam se comportar de maneira mais agressiva do que o carcinoma de células transicionais e normalmente apresentam sinais de invasão da camada muscular no diagnóstico.

Causas e fatores de risco

A principal causa do câncer de bexiga é o tabagismo, pois parte das substâncias tóxicas contidas na fumaça, não só do cigarro, que é eliminada pelos rins juntamente com a urina agridem as paredes que revestem o interior da bexiga.

A exposição a agentes químicos, acontecendo principalmente com pessoas que trabalham com esses produtos na indústria têxtil, de tintas, metal, borracha ou couro.

Outros fatores de risco para câncer de bexiga podem ser a hereditariedade, ciclofosfamida utilizada em quimioterapia, doenças reumáticas e autoimunes e também radioterapia.

Sintomas de câncer de bexiga

O principal sintoma do deste câncer é a hematúria indolor (presença de sangue na urina);

Vontade frequente de urinar;

Sensação de dor ao urinar ou queimação;

Sensação de urgência para urinar, mesmo sem a bexiga estar cheia;

Fluxo baixo de urina;

Esses sintomas são parecidos com outras doenças benignas como infecções, cálculos na bexiga, tumores benignos, bexiga hiperativa ou aumento de tamanho da próstata.

Há outros sintomas no câncer de bexiga avançado

Perda de apetite e peso;

Inchaço nos pés;

Fraqueza;

Dor óssea e impossibilidade de urinar.

Diagnóstico 

O diagnóstico é dado por um especialista, que fará como achar mais indicado, podendo iniciar com exame físico, seguido por perguntas para ajudar a identificar e também pode ser solicitado alguns exames como tomografía computadorizada abdominal, tomografía pélvica, exame de urina, cistoscopia e biópsia da bexiga.

Comprovada a existência do câncer na bexiga, o médico pode solicitar outros testes para verificar se está presente em outros órgãos.

A boa notícia é que dependendo do estágio, os tratamentos podem ser simples, como ressecção transuretral endoscópica ou tratamento intravesical.

É preciso ficar atento aos sintomas e aos fatores de risco, caso perceba alterações consulte o médico.

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