Câncer no testículo: principais sintomas, diagnóstico e tratamento

31 de agosto de 2018

O câncer de testículo é raro, porém preocupante, já que é mais frequente em adultos jovens na idade reprodutiva de 15 a 45 anos. O testículo é a maior fonte de testosterona produzida pelos homens, sendo responsável pela manutenção da libido (desejo sexual) e pela produção dos espermatozoides e, consequentemente, pela fertilidade no homem.

Há alguns anos, esses tumores eram curados em apenas metade dos pacientes. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a sobrevida em cinco anos nos dias de hoje aproxima-se de 95% dos pacientes tratados.

Tipos de câncer de testículos

Existem dois principais tipos de tumores testiculares de células germinativas, que são o seminoma e o não seminoma. Eles são tratados de forma diferente um do outro e são diagnosticados de forma diferente também. Além de crescerem e se espalharem de forma distinta.

Seminoma: esse tipo é mais sensível a radiação.

Não seminoma: ele se espalha e se desenvolve com mais facilidade e rapidez que o tipo seminoma. Quando um câncer possui células seminomas e não seminomas, ele é considerado como sendo não seminoma.

Sintomas

O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha.

Mas, ao apalpar qualquer massa que não tenha sido notada anteriormente, um médico deve ser procurado imediatamente, de preferência um urologista.

A alteração encontrada pode se tratar somente de uma infecção, porém, no caso de um tumor, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

Deve-se ficar atento à alterações como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, dor imprecisa no abdômen inferior, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos.

Fatores de risco

Criptorquiadia: estudos comprovam que o risco aumenta de dez a 40 vezes em homens que não tiveram a descida de um ou dois testículos da cavidade abdominal para a bolsa escrotal, durante o desenvolvimento fetal

Trauma: o trauma crônico na região escrotal também pode causar a doença.

Histórico familiar: as chances aumentam para os indivíduos que possuem familiares com histórico da doença.

Histórico anterior: homens que tiveram a doença no passado têm 3% de chance de desenvolver um novo tumor.

Síndromes raras: homens com síndrome de Klinefelter possuem um cromossomo X a mais e também podem mais probabilidade de desenvolver câncer de testículo.

Tratamento de câncer de testículo

O tratamento inicial é sempre cirúrgico.

A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.

O tratamento posterior poderá ser radioterápico, quimioterápico ou através de controle clínico.

A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.

O mais importante é que você deve sempre conhecer a si mesmo e ficar atento a qualquer mudança no seu corpo e de maneira geral. Busque sempre ajuda médica sempre que perceber que algo não está como deveria.

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