Tumor Adrenal

7 de março de 2018

As glândulas adrenais, também chamadas de suprarrenais, são glândulas endócrinas que estão localizadas acima dos rins. Elas são responsáveis pela produção e liberação de catecolaminas, como a adrenalina, e de hormônios em resposta ao stress, como o cortisol. As glândulas, além de influenciarem no funcionamento dos rins através da liberação da aldosterona, estimulam a conversão de gorduras e proteínas em glicose, ao mesmo tempo em que diminuem o uso de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras.

 

Lesões na glândula adrenal podem ser descobertas até mesmo quando não se está procurando, em exames variados, por exemplo. Por isso, quando identificadas, é importante averiguar logo quanto a sua malignidade ou não. A ressonância nuclear magnética (RNM) é o método mais preciso para identificar sua extensão.

 

A identificação da extensão da doença é realizada através de radiografia de tórax e ultrassonografia de abdome. Caso haja alguma alteração na radiografia, é necessário realizar a tomografia computadorizada de tórax. Em casos de dor óssea, é realizado a cintilografia óssea. Ultrassonografia com doppler, ultrassonografia transesofágica e RNM podem ser utilizadas para identificar coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo.

 

O tratamento do tumor adrenal é cirúrgico, com intervenções em todas as fases, por via aberta ou videolaparoscópica, que é um procedimento minimamente invasivo, através da introdução de uma pequena câmera, sem a necessidade de grandes cortes na pele. Devido a este método, o tratamento cirúrgico destas massas sofreu considerável mudança nos últimos anos, pois ele é uma alternativa vantajosa em casos específicos. Medidas de suporte, por sua vez, como quimioterapia ou radioterapia, podem ser indicadas em tumores mais avançados ou que tem contraindicação cirúrgica.

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